ENTREVISTA
COM EDUARDO BUENO (PENINHA)
Entrevistado
por Susi Tesch
Eduardo Bueno iniciou
sua carreira aos 17 anos na Zero Hora, onde ganhou o apelido de
Peninha. Jornalista, escritor, tradutor. Um jornalista roqueiro,
amigo do Bob Dylan e apaixonado pelo Grêmio. Nesta entrevista,
Peninha conta o fato inédito de como Bob Dylan percorreu o
caminho do gol em Porto Alegre, em 1991, além de falar sobre sua
carreira.
SUSI: O QUE LEVOU VOCÊ A
ESCOLHER JORNALISMO COMO PROFISSÃO?
EDUARDO: Eu sempre tive uma
vocação pra escrever, desde criança, pelos oito, nove anos de
idade já escrevia não ficção. Eu era apaixonado pelo Egito
Antigo, então comprei vários livros sobre o Egito. Na ocasião eu
estava convencido, de certa forma, e ainda estou, que vivi no Egito
em uma vida anterior e sentia uma necessidade imensa de saber sobre o
Egito. Então eu lia e fazia compilações, como se fosse uma espécie
de livro, meu mesmo, sobre o Egito. Ainda tenho esses cadernos. Logo
depois eu me apaixonei por futebol, pelo Grêmio especificamente.
(Risos) Na verdade eu odeio futebol,
eu gosto só do Grêmio.
Neste momento, comecei a escrever
sobre o próprio Grêmio. Fazia crônicas e críticas dos jogos, isso
com dez, onze e doze anos de idade. De início, cheguei a pensar na
possibilidade de cursar alguma coisa relacionada à arqueologia ou
egiptologia, porque esse meu interesse pela arqueologia e pelo Egito
persistiu por muitos anos, mas era uma coisa inviável, uma loucura.
Cheguei a pensar em história também, mas nenhuma delas me parecia
ser uma profissão que eu pudesse, aqui mesmo em Porto Alegre,
imediatamente começar a exercer. Aí sobrou o jornalismo, que por
uma série de interesses na época, especialmente o futebol e o fato
de poder viver de escrever, virou a opção óbvia. Virei, é claro,
repórter de esportes da Zero Hora, em 1976, e fiquei um tempão
percorrendo as redações do Brasil.
SUSI: UM JORNALISTA QUE
VOCÊ ADMIRA?
EDUARDO: Pra dizer a verdade,
eu nunca morri de amores por jornalistas brasileiros contemporâneos.
Claro que tem vários com os quais eu apreendi muito. O Augusto
Nunes, antes dele virar essa coisa nova que virou, o José Onofre, um
sujeito brilhante, o próprio Elio Gaspari, um cara que também
seguiu por essa linha de história. Mas o fato é que sempre tive uma
pegada meio “americanofila”, uma ligação cultural muito forte
com os Estados Unidos. Eu já morei lá, traduzi vários livros, como
o “On the Road – Pé na Estrada”, a principal obra da
geração Beat. Então na verdade os jornalistas que eu mais admirei
na minha vida foram os jornalistas americanos do chamado New
Journalism, que a essas alturas, já é o Old Journalism,
caras como Gay Talese, Norman Mailer, Tom Wolfe, de certa forma até
o Truman Capote. O Truman Capote não é propriamente um jornalista,
mas é o cara que inventou o romance de não ficção. O livro “A
sangue frio” não deixa de ser um relato jornalístico sobre um
assassinato famoso, um livro que mudou a minha vida, como a de tanta
gente, de tantos jornalistas que o leram, e eu sempre persegui esse
viés do jornalismo literário muito influenciado por esses
jornalistas norte-americanos, que eu sigo admirando até hoje.
SUSI:
NA TUA OPINIÃO, O JORNAL IMPRESSO VAI ACABAR?
EDUARDO:
Acho que não. Acho que evidentemente o papel dele, literalmente né,
o papel dele passa por grandes mudanças e transformações. E
vai continuar passando. É um espaço que vai diminuir. É obvio que
a notícia eletrônica, a notícia da internet vai ter cada vez mais
penetração e cada vez mais rapidez, se é que isso é possível,
porque já é extraordinariamente rápido, já é praticamente
instantâneo e vai ser virtualmente instantâneo, então é obvio que
o papel vai ter que repensar o seu espaço, de novo, parecendo uma
piada... repensar o seu papel. Já tem feito isso de certa forma. No
Brasil, como todo o resto, tardiamente. Mas, por exemplo, jornais
como o Guardian, britânico. Revistas como a New Yorker,
americana, embora não seja um jornal, seja uma revista, eles
comprovam que sempre vai haver espaço para o jornalismo
investigativo e pro jornalismo de análise, entendeu? Quem é
treinado, quem é afeito à leitura, quem é treinado a uma leitura
mais profunda, mais extensa, óbvio que vai sempre consultar na
internet e ver no computador, mas também é obvio que pelo menos
pelos próximos, sei lá, trinta anos, vai continuar lendo no papel
impresso. E para que o papel impresso agora se presta? Se presta para
esse jornalismo investigativo de qualidade que mencionei. Porque o
neguinho começou a dizer assim...isso, cara, é uma
das coisas mais importantes que eu vou dizer pra ti...neguinho
começou dizendo assim: “ah, acabou o jornal de papel...vai acabar
o jornal de papel”, decretou o réquiem, a morte antecipada do
jornal de papel no Brasil, e aí nunca mais investiu em jornalistas,
nunca mais pagou salários decentes, nunca criou cursos de formação
realmente efetivos para ter jornalistas de verdade, só tem um bando
de m... trabalhando num monte de jornal de m... e as pessoas dizem
assim: “os jornais são ruins, os jornais morreram”. Claro, desse
jeito vão morrer mesmo, porque são uns jornais de m... com
um monte de gente de m... escrevendo m..., então p...,
é óbvio, né? Eu não assino nenhum jornal brasileiro, me recuso a
assinar um jornal brasileiro. Ler eles na internet já é mais do que
o bastante, porque são fraquíssimos. Agora, o verdadeiro jornalismo
de interpretação, de análise, o jornalismo que abre novas janelas
no teu conhecimento, artigos e reporatens que te levam a dizer: 'pô,
eu não tinha pensado nisso...', '...meu, é óbvio que isso pode ter
sido assim...', tipo essa reportagem recente sobre a morte do Osama
Bin Laden, embora seja uma matéria controvertida, né, esse artigo
aí do Seymour Hersh, é por aí...
SUSI:
O QUE TE LEVOU PARA A HISTÓRIA NA TUA CARREIRA?
EDUARDO:
Eu sempre achei que jornalismo e história caminham juntos. De
certa forma são complementares. É óbvio (…) existe uma certa
superficialidade natural, típicas do jornalismo diário, que parece em confronto com a análise historiográfica mais densa e mais
profunda. Mas, na verdade, a história também se faz muito a partir
de relatos jornalísticos, pesquisas em jornais...é fundamental.
Muitas vezes o jornalista não tem a clara percepção de que quando
está fazendo um registro jornalístico, ele, dessa forma, também
está fazendo um registro histórico. Por isso, ele tem que ter uma
preocupação com a qualidade, sabe, tem que ser uma coisa precisa,
tem que ser uma coisa, na medida do possível, detalhista e com
veracidade, porque esse registro vai ficar. E esse registro pode vir
a ser consultado. E ele provavelmente será consultado por
historiadores no futuro. Então, acho que fica claro que há um fio
que une a história com o jornalismo e com o jornalista. Pra mim,
isso sempre esteve claro, desde criança. Tanto é que eu ficava na
dúvida se queria fazer história ou ser jornalista. E aí chegou uma
hora, depois de uma experiência muito grande como editor, fui editor
de livros na L&PM, colaborei com a Brasiliense, com
a Companhia das Letras, adquiri o conhecimento do mercado
editorial brasileiro, então sabia que tinha um nicho editorial para
história escrita com o viés jornalístico, sabe, que era uma coisa
que ia vender. Porque o mercado editorial, como diz o nome, é um
mercado. É uma coisa que vende, ou não vende. Eu achava que
ia vender. No sentido, pleno da palavra, em uma quantidade bem
grande. E eu estava certo, porque tinha mesmo esse nicho, tinha esse
vazio. E eu cheguei ali e preenchi. Tanto é que depois de mim,
vieram outros jornalistas, (…), o Laurentino Gomes, o
Leandro Narloch. Foi
por isso, foi uma opção mercadológica, também, mas tomada em
função, acima de tudo, do meu amor pela história, história do
Brasil e história geral.
SUSI:
QUAL O TRABALHO QUE TU MAIS TE ORGULHA DE TER FEITO?
EDUARDO:
Olha, tu sabe que às vezes eu fico me perguntando o que falta para
esse país erigir uma estátua pra mim, né? Não precisa ser de
ouro, pode ser de bronze! (risos). Olha, cara, óbvio que é
piada. Mas é o seguinte. Olhando pra trás, eu fiz algumas coisas
que realmente é de se orgulhar. Eu sou o principal responsável pela
chegada da geração Beat (Beatniks) no Brasil. Eu que traduzi
On the Road, de Jack Kerouac, e, em função do sucesso desse
livro, pude convencer duas editoras brasileiras, a L&PM e
a Brasiliense a publicar todos os outros (autores) Beats,
né, Allen Ginsberg, Lawrence Ferllinghetti. E aí, em
função disso, outros escritos ligados aos Beats, como o Charles Bukowski e o John Fante, são
autores que chegaram ao Brasil pelas minhas mãos. Não por minhas
mãos, porque eu não era dono de uma editora, não tinha condições
de bancar um projeto assim, mas por sugestão direta minha, entendeu?
Eu acho que isso foi uma coisa super importante. A outra coisa que eu
acho importante é que eu consegui pegar um período da história do
Brasil que é um período meio nebuloso, que é aquele que vai de
1500 a 1600, mais ou menos, 1580 que seja, que me parecia aprisionado
dentro da sala de aula, que estava mofando lá dentro, e eu consegui
trazer isso para a discussão de bar, uma discussão entre as
pessoas, isso no auge do sucesso daquela coleção Terra Brasilis,
que vendeu cerca de um milhão de exemplares. Eu acho que foi um
lance superlegal. Além de tudo, editei pela L&PM mais de
200 títulos, sabe. Muitos deles nunca tinham saído no Brasil.
Então, cara, pô...na boa, cara, eu acho
que eu fiz várias coisas assim das quais eu posso me orgulhar, e me
orgulho mesmo. Mas o meu maior feito pessoal, assim, não tem nada a
ver com ninguém, não é motivo de orgulho profissional, mas é
realmente uma proeza, um prodígio, que foi eu ter conseguido me
aproximar do Bob Dylan, que é um cara totalmente arredio, quase
impossível você sequer se aproximar do local onde ele está, que
dirá ver ele, e eu me aproximei, conheci ele, convivi com ele
durante um tempo e realmente isso foi um prodígio, sabe, uma coisa
que me (risos) enche de alegria e espanto.
SUSI:
COMO É QUE VOCÊ O CONHECEU O BOB DYLAN?
EDUARDO:
Porque, pô...era uma devoção muito grande. Passei anos
e anos da minha vida, pô...lendo tudo, vendo tudo, sabendo
tudo, conhecendo tudo, pesquisando obsessivamente, e aí quando ele
chegou ao Brasil em janeiro de 1990, quando ele desembarcou, eu
conhecia todo mundo que o cercava, sabe? Sabia quem era o contador
dele, o advogado dele, a cozinheira dele, o camareiro dele, entendeu? Porque eu pesquisava muito. Eu era assinante de um fan club no qual
só entravam absolutos fanáticos. Então tinha tudo ali. Foi o que
fez com que realmente eu pudesse abordar um dos caras, que era o
personal manager dele, que era o manager pessoal, o cara que
realmente cuidava da vida dele, e aí falar pro cara ...ó, acho
que posso conhecer o Bob Dylan... O que me levou a ter coragem
para dizer isso foi o fato de eu ser o tradutor da geração Beat
no Brasil, entendeu? De ter conhecido pessoalmente o Allen
Ginsberg, o William Burroughs, o Lawrence Ferlinghetti, que são
pessoas, assim, difíceis também de conhecer e que tinha conhecido
porque eu tinha publicado seus livros aqui e eles tinham ganhado um
bom dinheiro com isso, porque os livros venderam muito aqui no Brasil
e aí o dinheiro facilita, né? Faz você querer conhecer a pessoa
graças a qual você ganhou dinheirinho, né? Daí, acabei conhecendo
esses caras e falei para turma do Dylan que eu os conhecia. Daí, o
cara acabou me apresentando pra ele, e a gente se deu bem
desde o início e conviveu por uns três ou quatro anos,
esporadicamente. (risos)
SUSI:
UMA SITUAÇÃO INUSITADA QUE TU TENHAS PASSADO NA PROFISSÃO?
EDUARDO:
Olha, cara. De certa forma, a principal é essa né (...do Bob
Dylan). Porque envolveu uma luta muito profunda, intensa e
pessoal. Era uma pedra angular na minha vida. Uma coisa assim chave
na minha vida. Porque o Bob Dylan tinha mudado a minha vida,
entendeu? Eu ouvi Bob Dylan a primeira vez com quinze anos. E
foi com quinze anos...dezesseis na verdade, eu já tinha, foi em
1974, e daí eu decidi, sabe, assim, que eu ia ser escritor, que eu
ia ser rebelde, que eu ia ser ligado à geração Beat, que eu
ia ser assim tipo indomável, assim sabe, que nunca iria me submeter
a nada e a ninguém, tudo por causa dele. E quando eu estava nessa
parada aí com ele, eu estava lá como jornalista, porque eu
trabalhava no Estadão. Então, tive que encontrar uma maneira de
separar a minha paixão fervorosa por ele, com o desempenho da função
jornalística. E eu não menti, mas eu de início tive que omitir,
tive que sonegar a informação de que eu era jornalista. Porque, com
toda razão, ...pô cara, tem lado que ele abomina jornalista,
né? Depois que ele conhece a pessoa e sabe que além de ser aquilo
ali a pessoa também é jornalista, ele até pode se tornar
bem acessível. Alguns conhecidos dele são jornalistas. Mas quando o
cara chega e diz assim ”...sou jornalista”. – ele
respoden: “Então, morra!”. (risos) Porque... pelo
amor de Deus, com toda razão. Né?! Porque tem um lado, um
lado, claro, que o jornalista é uma classe quase que desprezada por
artistas e por outras classes...Porque, é o seguinte, reflete
comigo: se o jornalista é desprezado por políticos, pô
legal né, é um bom sinal, porque os políticos são tão
desprezíveis que ser desprezado por eles é um ótimo sinal pro
jornalista. Agora, quando o jornalista começa a ser desprezado por
artistas, é bom o jornalista pensar e repensar o seu papel, de
quantas m... os jornalistas fazem e escrevem. Claro que não
são só os jornalistas que fazem m...Mas os jornalistas fazem
muita m... E escrevem muita m... E aí, um monte de
gente não quer conversa com jornalista, entende?. Entre eles, o Bob
Dylan. A não ser num segundo momento, como eu falei antes.
Então, foi uma situação bem complicada pra mim. E eu só disse um
tempo depois pra eles que eu era jornalista, inclusive a primeira
matéria que eu escrevi sobre esse encontro com o Bob Dylan, o
primeiro encontro, eu escrevi sem dizer pra eles que eu era
jornalista e que eu ia escrever. Mas eu acho que eu fui ético e
honesto igual, porque nesta primeira matéria eu não entreguei nada,
entendeu? Eu só escrevi matérias com uma profundidade maior sobre o
Bob Dylan depois de eu dizer pra ele que eu era jornalista e
que eu ia escrever. Nessa primeira matéria que eu fiz, eu escrevi
mais sobre mim do que sobre ele. Eu escrevi sobre a minha
tentativa de chegar a ele. E quando essa matéria foi publicada, ele
não sabia que eu era jornalista, nem que a matéria ia sair. (risos)
SUSI:
TEM UM BOATO EM PORTO ALEGRE QUE TU LEVASTE O BOB DYLAN PARA
DAR UMA VOLTA NO CENTRO DE PORTO ALEGRE, É VERDADE?
EDUARDO:
É, mas isso foi depois. A gente se conheceu em janeiro, 17 de
janeiro de 1990, quando ele veio a São Paulo tocar no
Hollywood Rock. Ficamos juntos até ele ir embora do Brasil
pela manhã do dia em 26 de janeiro de 90. Mas depois ele voltou pro
Brasil em 91. Agora, não lembro exatamente o dia. Mas é
fácil descobrir, foi quando ele tocou no Gigantinho. E eu
morava em São Paulo e nos encontramos em Buenos Aires,
primeiro eles tocaram em Buenos Aires. Daí a gente já era
bem conhecido. Eu já tinha encontrado ele nos Estados Unidos,
já tinha encontrado ele na Europa, já tinha feito uma turnê,
foi pra Europa do Leste, pra Budapeste, pra Zagreb,
lá na Croácia, na Sérvia com ele, já tinha ido à
casa dele em Los Angeles. Então eu fui pra Bueno Aires.
Encontrei-o em Buenos Aires. De Buenos Aires, a gente
foi pra Montevidéu, onde ele também se apresentou. De
Montevidéu a gente desembarcou junto em Porto Alegre.
Foi o dia mais inacreditável da minha vida, desembarcar lado a lado
com o Bob Dylan no aeroporto Salgado Filho em Porto
Alegre, cara. E eu ainda por cima de cicerone. E aí, no
dia seguinte, a gente foi pro Morro Santa Tereza. Depois do
Morro Santa Tereza, fomos para o Mercado Público, e aí
tomamos aquela famosa salada de fruta com nata na banca 40. Então, a
gente foi a pé pro Hotel Plaza São Rafael, onde ele estava,
sem ninguém reconhecer ele. Por isso que ele, até hoje, adora Porto
Alegre, porque nada pode ser melhor pra ele do que andar na rua e
ninguém encher o saco dele, e não saber quem ele é. Só que eu,
infelizmente, não participei do melhor momento dele em Porto
Alegre dessa vez. Ele decidiu que ele iria a pé do Plaza São
Rafael até o Gigantinho pra dar o show, na hora do show.
E ele foi a pé!!! Foram ele, mais esse meu amigo, que era o personal
manager dele e um só segurança, que ia mais longe, meio afastado. E
aí esse meu amigo, o manager dele, dizia que as pessoas olhavam e
diziam -”Bah, olha ali um cara igual ao Bob Dylan indo
pro show” (risos) só que era ele mesmo! Não é demais? Eu
acho que essa é uma história incrível e maravilhosa e com ela nós
podemos encerrar essa entrevista, já que tu tens uma informação
que ninguém tem e os teus colegas vão ficar morrendo de inveja,
porque é a melhor informação do mundo, não é não? E eu também
já estou de saco cheio de me elogiar e de tanto falar e tenho mais o
que fazer... (Risos)
E só
agora me dei conta que o Bob Dylan percorreu o caminho do gol, muito
antes do caminho do gol existir. É um profeta! (Risos)
0 comentários:
Postar um comentário